quinta-feira, 23 de abril de 2009

Show no Espaço Brasil Telecom - Matéria do site do Espaço BrasilTelecom.


Show e oficina movimentam o Engate a Quinta
O grupo Marambaia tocou para uma plateia especial no Engate a Quinta desta semana. Alunos dos cursos de jornalismo e cinema da faculdade Iesb participaram de uma oficina de fotografia de shows com os fotógrafos do Espaço Brasil Telecom, Paulo Negreiros e Edgar Marra. Ao final, os participantes puderam testar os conhecimentos adquiridos fazendo imagens da apresentação da noite.
Para o estudante Daniel Henrique, 32 anos, a experiência foi bastante interessante. "Achei muito legal a iniciativa do Espaço. Foi excelente!", afirmou. Já o colega Marcos Alves, 28 anos, queria mais tempo de oficina, mas gostou muito de aliar a teoria à prática. Para ele, foi muito bom poder aprender e treinar logo em seguida.
O grupo Marambaia entrou no palco tocando Sorte Grande, do repertório do primeiro CD, intitulado Marambaia, lançado em 2006. Logo após, Marcelo Lima, que toca violão e bandolim, falou da homenagem a Luiz Gonzaga - rei do baião. "Nós já deveríamos ter feito essa homenagem há muito mais tempo", disse. Ao tocarem Que nem jiló e Baião, um casal da plateia se animou e aproveitou para dançar um bom forró.
"Moçada, a gente chamou alguns amigos, uns 30, 40 para fotografar o show, tudo bem para vocês?", perguntou Marcelo ao público, se referindo aos estudantes que registravam o show em suas câmeras, como parte da oficina. Emendou com a recomendação de que o show era para ouvir, cantar e dançar. "Fiquem à vontade!", liberou o líder do grupo.
Para quebrar o clima de forró, tocaram o choro Só se for agora, composição própria. Em seguida as conhecidas Sabiá e Xote das Meninas, de Luiz Gonzaga. Nesse momento, Marcelo contou que o rei do baião certa vez declarou em uma entrevista que já não sabia mais se a clássica canção Asa Branca era dele ou não. A brincadeira, claro, se deve ao tanto que a música sempre foi tocada pelo país afora, comprovando a majestade do forrozeiro.
Tocaram, ainda, a melodiosa 12 de abril, feita em homenagem ao nascimento da filha de Marcelo. "Sem vocês a nossa música não faz o menor sentido", agradeceram ao público. Assum Preto e Asa Branca foram apresentadas com um arranjo especial do maestro Marquinhos Moraes (violão), enquanto os alunos, ávidos por acertar, treinavam o que haviam aprendido na oficina.
O grupo faz questão de defender a música instrumental. E deu a triste notícia de que no aniversário de Brasília não vai ter sequer uma banda da cidade. "Nem um palquinho para a gente! Da próxima vez a gente pensa bem em quem tá votando", provocou Marcelo.
Daí em diante, o grupo se soltou e misturou brincadeiras no meio das músicas. Em Pagode Russo, de Luiz Gonzaga, tocaram acordes de Marilou, da banda Ultraje a Rigor, e da tradicional música judaica Hava Nagila. O baixista Alexandre Macarrão comandou a brincadeira e arrancou risadas do público.
Na sequência, tocaram Avexado, de Marquinhos Moraes, canção premiada pelo SESC Música, em 2006. No meio da música, acordes de Rush. Foi quando Marcelo citou a característica de Brasília ser mais permissiva com a mistura musical, pelo fato de ser uma cidade originada de vários povos.
A noite terminou com muitas fotos e casais dançando novamente ao som de Que nem jiló e Baião, do mestre forrozeiro, tocadas no bis.
(Flávia Gomes)

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